Friday, May 03, 2013

morre, feliciânus!

minha gente, já faz dois meses que feliciânus se mantêm na presidência da comissão de direitos humanos. a estratégia desse sujeito é clara: vencer pelo cansaço, mantendo-se presidente o maior tempo possível, para angariar votos na próxima eleição.

num país sério, qualquer político minimamente sério (considerando que estamos numa democracia) já teria renunciado, em nome da vontade e pressão públicas - tão achando que isso não acontece? pois: karl theodor zu guttenberg, que era ministro da defesa da alemanha, renunciou em 2011, por causa da pressão pública, depois de descobrirem que ele plagiou um mói gente na sua tese de doutorado. não tô dizendo que isso é motivo suficiente pra deixar um cargo, mas a população não gostou da atitude dele, pressionou e ele teve que sair, uai. assim é a vida.

agora, pastor feliciânus começou a trabalhar, minha gente, e a propor suas pautinhas: uma delas condena a três anos de cadeia que cometer heterofobia (como se isso existisse) e permite que "psicólogos" voltem a tratar gays e lésbicas, como se homossexualidade fosse doença (o conselho federal de psicologia baniu essa prática, mas feliciânus e seus comparsinhas dos infernos entendem homossexuais como doentes mentais).

eu conheço outro cara que achava que homossexuais eram doentes mentais e ele se chamava hitler e ele prendeu 100 mil gays e matou outros milhares em campos de concentração.

a organização mundial de saúde retirou a homossexualidade da sua lista de transtornos psíquicos há mais de 20 anos. feliciânus devia respeitar isso.

nesse artigo tem mais detalhes sobre o assunto e algumas opiniões importantes, como a do deputado jean wyllis e do presidente da comissão nacional de direitos humanos da OAB, wadih damous: "tratar homossexualidade como doença é algo de inspiração nazista e falar de uma discriminação que não existe, contra heterossexuais, é uma provocação".

eu fico querendo morrer de tristeza mais do que já morro. chega, minha gente, quanta palhaçada...

2 comments:

Antônio LaCarne said...

eu sinto muita tristeza e uma mistura de ódio no coração por saber que no brasil há um ser humano desse naipe e simplesmente tudo fica por isso mesmo enquanto ele deita e borda. ele é tão ridículo que age como se estivesse acima do bem e do mal. puta que pariu, brasil!

Tassia said...

Se pelo menos com essa lei ficasse mais fácil se ter acesso a atendimento psicológico (não só pros gays), eu poderia até admitir que seria bemfeitoria (quem não precisa de terapia?). Mas eu não acredito em boa intenção nele nem atravessando cego na avenida. E pra mim ele quer mesmo é irritar, parece o capeta, quer infernizar de todo jeito.